Estudo Confirma que Animas de Estimação Combate Quadros de Depressão Mais Grave
- Equipe Sindprofissional
- 12 de dez. de 2019
- 2 min de leitura

Para além de qualquer estudo, quem tem um animal de estimação sabe do bem que eles podem fazer para nós, especialmente diante de nossos momentos de ansiedade, tristeza ou mesmo depressão. Não é por acaso que animais são utilizados com frequência para ajudar quadros de estresse pós-traumático ou para auxiliar em tratamentos diversos. Uma pesquisa recente, no entanto, sugere que os benefícios da companhia de um animalzinho de estimação podem ser ainda mais profundos.
O estudo foi realizado por psiquiatras da Clínica Médico-Psiquiátrica da Ordem, na cidade do Porto, em Portugal, publicado na revista científica Journal of Psychiatric Research e contou com 80 pacientes diagnosticados com distúrbio depressivo grave - metade mantinham contato com animais durante o tratamento, enquanto a outra metade seguiu sem contato nenhum com animal. Enquanto a metade que se relacionou com animais mostrou em sua totalidade melhoras significativas em seu quadro, a outra metade não revelou melhora alguma.
Dentre os que se tinham contato com os animais, um terço já não demonstrava sintomas que pudessem ser enquadrados no diagnóstico da doença após 12 semanas. “Uma das razões que podem os explicar os resultados é que os animais de estimação se forçam a neutralizar um dos principais sintomas da depressão, a anedonia. A anedonia é a incapacidade de experimentar prazer encontrado em atividades normalmente agradáveis, como exercícios físicos, hobbies e interações sociais.”, afirmou um dos responsáveis pelo estudo.
Os cães, em especial, podem trazer melhorias aos pacientes, por forçarem naturalmente o exercício físico e a saída de casa pela necessidade dos passeios. É claro que os benefícios efetivamente aparecem em pessoas que apreciam animais e tempo para cuidar de um. Seja como for, o estudo sugere que, mais do que os melhores amigos do ser humano, os animais também podem ser uma excelente fonte de cura.
Comments